Publicado em: 17/12/2021

Congresso ‘ressuscita’ Fundão Eleitoral de até R$ 5,7 bi; Ricardo foi contra e Baleia a favor

Reportagem: Cristiano Pavini

A Câmara Federal e o Senado derrubaram na tarde desta sexta-feira (17/12) o veto do presidente Jair Bolsonaro ao dispositivo, incluído em julho pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permite um Fundão Eleitoral estimado em R$ 5,7 bilhões para as eleições de 2022.

Em votação que uniu parlamentares da oposição e situação, o veto foi derrubado por 317 votos (eram necessários 257 para “ressuscitar” o dispositivo vetado) na Câmara. Do outro lado, 146 deputados foram contrários.

A bancada de Ribeirão Preto divergiu: enquanto Ricardo Silva (PSB) foi contra a volta do Fundão na LDO, Baleia Rossi (PMDB) votou favorável a sua reinserção.

Não é razoável aumentar o valor do Fundão Eleitoral para R$ 5,7 bilhões. Estamos em uma pandemia, com 617 mil pessoas mortas, mais de 13 milhões de desempregados e quase 28 milhões de brasileiros em estado de miséria. Acredito que o financiamento público de campanha seja um bom avanço, mas não com esses valores propostos pelo Congresso Nacional”, afirmou Ricardo Silva em nota enviada ao Farolete.

Procurada, a assessoria de Baleia Rossi não se manifestou na publicação dessa reportagem. Em nota enviada no dia 18/12, o parlamentar informou que “votou priorizando a luta contra o lobby das empreiteiras, que queriam a volta do financiamento privado, malandragem e corrupção eleitoral”, alegando tratar-se de “dinheiro sujo em troca de favores”.

Pouco depois, o Senado referendou a derrubada do veto, por 53 votos a 21.

O valor de R$ 5,7 bilhões proposto na LDO é superior à soma do previsto para o financiamento público de campanhas no orçamento de 2018 (R$ 1,7 bilhões, eleições nacionais) e 2020 (R$ 2 bilhões, pleito municipal).

Segundo o deputado Arlindo Chinaglia (PT), em declaração publicada na Agência de Notícias da Câmara dos Deputados, o valor de R$ 5,7 bilhões previsto na LDO não significa, de fato, o total a ser disponibilizado para as eleições, pois representaria um teto para o orçamento.

“Isso será discutido exatamente na votação do Orçamento para o próximo ano, quando se tem a oportunidade de definir o valor”, apontou.

A LOA (Lei Orçamentária Anual) está em tramitação no Congresso, e deve ser votada no final deste ano ou início de 2022.

Mesmo o valor de R$ 5,7 bilhões não é exato: trata-se de uma estimativa da área técnica do Senado, pois a LDO, com a derrubada do veto, vincula o valor do Fundão Eleitoral a outros orçamentos, como o da Justiça Eleitoral (leia o dispositivo vetado e ressuscitado aqui)


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Das 5.570 cidades brasileiras, apenas três não possuem um Plano Municipal de Educação (PME): Ribeirão Preto, Iaras e Vargem, todas paulistas. Sem o documento aprovado na forma de lei, algo obrigatório desde 2016, esses municípios são barrados para recursos milionários do Ministério da Educação (MEC).

O PME planeja as políticas públicas municipais para o ensino pelos próximos dez anos, estipulando gastos, indicadores, metas e ações. Ele é uma exigência do Plano Nacional de Educação, que vigora no país desde 2014.

Ribeirão Preto foi vanguarda ao iniciar suas discussões em 2007, mas as gestões Dárcy Vera (2009-2016) e Duarte Nogueira (2017-atual) foram incapazes de chegar a um consenso entre Executivo, Legislativo e sociedade. Assim, um PNE nunca chegou a ser transformado em lei, algo que outras 5.567 prefeituras tiveram êxito.

“Além de ser dever legal desde 2016, o PME é fundamental para dar um norte que vá além da visão imediatista do secretário ou prefeito de plantão. Sem planejamento de longo prazo, não há qualidade de gestão”, resume José Marcelino de Rezende Pinto, professor da USP-RP e ex-presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (leia entrevista no final da reportagem).

Barrado

Por não ter PME, Ribeirão Preto está proibido de pleitear recursos do PAR (Plano de Ações Articuladas), um programa do MEC para financiar, com verbas suplementares, ações de melhoria na educação. A informação foi confirmada ao Farolete pelo Governo Federal, por meio da Lei de Acesso à Informação.

No ano passado, o MEC repassou R$ 760 milhões para municípios brasileiros que cadastraram projetos no âmbito do PAR, sendo 60 do estado de São Paulo. A capital paulista recebeu R$ 3,5 milhões.

A minúscula Ubirajara, com menos de 5 mil habitantes, ficou com R$ 642 mil.

Os dados foram analisados pelo Farolete na plataforma de execução orçamentária do MEC. O Governo Federal informou, em resposta à Lei de Acesso, não ser possível estipular quanto Ribeirão Preto já deixou de receber, pois as verbas são definidas de acordo com os projetos cadastrados.

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